A gravidez é um processo de mudança na vida de um casal: a partir de sua descoberta, ambos idealizam um bebê perfeito, com as melhores de suas características. 

 

Mas… e se de repente essa criança nascer diferente do que foi idealizado?

 

Expectativa x realidade

 

O nascimento de um bebê com deficiência, representa o fato de se ter que lidar com uma criança diferente daquela que foi prevista e idealizada, o que muda repentinamente a organização de uma família, seus sonhos e seus projetos.

 

Muitas vezes a família não está preparada para enfrentar esta situação, e o nascimento dessa criança, que era para ser um momento de festa, passa a ser um período de angústias, dúvidas, incertezas e medos.

 

Realidade e auxílio

 

A criança vai crescendo e os pais ficando ansiosos com as expectativas sociais. Se perguntam como enfrentar o dia a dia com um filho ou filha especial, numa sociedade ainda em crescimento quanto à aceitação das diferenças.

 

Temem com possíveis discriminações, exclusões, segregações. Sentem temor pela escolaridade de sua criança. Será que irá sofrer? Será rejeitada? Deixada de lado? Receberá todo apoio necessário?

 

Ficam sempre com perguntas, questionamentos com relação à vida social de seu filho e, com isso, acabam superprotegendo a criança, tornando-a dependente, não sabendo fazer nada sozinha.

 

Precisamos compreender esses cenários sem julgamento, pois não é fácil passar por essas situações. Algumas vezes conseguimos ajudar, outras não. O importante é estarmos disponíveis para colaborar no que for possível, tanto socialmente, como profissionalmente.

 

Apoio legal e profissional

 

Nossa Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, em vigor até hoje, muito têm ajudado mães, pais e familiares na garantia e proteção dos direitos de todo cidadão.

 

Além disso, recentemente, em 2015, fomos presenteados com a Lei Brasileira de Inclusão, que vem garantindo os direitos legais de pessoas com necessidades especiais ou específicas, desde o nascimento até a vida madura.

 

Além da legislação, a fim de ajudar os pais nessa jornada, existem profissionais preparados, que os compreendem sem julgamentos, dando todo apoio psicológico, emocional, escolar, social e jurídico, quando necessário.

 

Respeitar é o que faz a diferença

 

É importante lembrar que todos temos nossas limitações e dificuldades pessoais, seja conosco mesmos, seja no convívio social. Nesse sentido, todos precisamos parar e refletir sobre o respeito que queremos para nós. É exatamente o que temos que fazer para com os outros, já que vivemos em sociedade e precisamos estar incluídos dignamente nela.

 

Vale refletir que também erramos, não é só a pessoa com necessidades especiais que está na nossa frente, que tem as suas limitações. Nós também, quando estamos nervosos, algumas vezes não conseguimos segurar uma caneta, por exemplo.

 

As pessoas com deficiência ou com alguma outra diferença física, psíquica, emocional ou comportamental, fazem parte da nossa sociedade, portanto, sejam quais forem as suas dificuldades ou limitações, devem exercer seus direitos e deveres, com o mais alto grau possível, de autonomia e igualdade.

 

Quer saber mais sobre o tema? Entre em contato conosco através do e-mail contato@anitazimmermann.com.br.

Written by Time Anita Zimmermann

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