Você sabia que existem diversas dimensões dentro da acessibilidade, que vão muito além de rampas e banheiros com barras? Mas, quais são as outras dimensões de acessibilidade e para que servem? Por que são classificadas separadamente?
A acessibilidade é dividida e classificada em diferentes grupos de acordo com os objetivos específicos de cada um deles, para garantir uma melhor organização e compreensão pelas pessoas, no entanto, todas têm um objetivo em comum: garantir melhor qualidade de vida às pessoas com algum tipo de dificuldade de mobilidade ou deficiência.
Exemplos de Dimensões de Acessibilidade
Acessibilidade Atitudinal
Refere-se às atitudes das pessoas; ou seja, quando conseguem perceber a pessoa com deficiência sem criar preconceitos ou estereótipos e, assim, tratá-la da mesma maneira que tratariam qualquer outra pessoa, sem que haja estigmas ou discriminações.
A Acessibilidade Atitudinal é a base para o desenvolvimento de todas as outras, uma vez que começa com as ações de cada um.
Acessibilidade Arquitetônica
Refere-se às mudanças mais palpáveis e visíveis feitas nas ruas, em estabelecimentos e lares, para garantir maior comodidade e bem-estar das pessoas com deficiência (por exemplo: rampas, barras de acesso em sanitários, disponibilização de braile em elevadores, entre outros).
É a dimensão de acessibilidade mais conhecida, uma vez que trata de estruturas físicas e espaços físicos em geral.
Acessibilidade Programática
Refere-se às normas, regimentos e leis existentes em relação aos direitos das pessoas com deficiência. Temos como exemplo(vírgula) a Lei nº 16.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que visa, segundo a Constituição: “assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando sua inclusão social e cidadania”.
Acessibilidade Metodológica
É também chamada de “acessibilidade pedagógica”, pois diz respeito às metodologias de ensino para pessoas com deficiência, seja no contexto escolar (com o uso de materiais em braile pelos professores ou de textos com as letras ampliadas, por exemplo), ou no contexto profissional (na avaliação de processos seletivos – se são inclusivos e permitem que todos os candidatos participem plenamente, por exemplo).
Acessibilidade Instrumental
Refere-se a superar barreiras existentes em utensílios, instrumentos e ferramentas de estudo dentro das escolas, além de visar a superação das barreiras também nas atividades profissionais, de recreação e de lazer.
Temos como exemplo da acessibilidade instrumental, a situação de um deficiente visual que tem acesso a um software de leitura de tela.
Acessibilidade Comunicacional
Refere-se a dimensão que busca garantir o acesso à comunicação interpessoal – por meio de um intérprete de língua de sinais em sala de aula, por exemplo, ou da audiodescrição de imagens e filmes para pessoas deficientes visuais.
Acessibilidade Natural
Refere-se à tentativa de extinção de barreiras da própria natureza, ou seja, a acessibilidade em trilhas e praias, por exemplo.
No caso de praias, a acessibilidade se dá por meio do uso da cadeira de rodas anfíbia, que permite aos cadeirantes se locomoverem pela praia e entrarem no mar.
A acessibilidade deve ser construída visando essas sete dimensões e propor soluções para que tais barreiras sejam superadas, possibilitando maior acesso e participação de todas as pessoas na sociedade.
E aí, você já conhecia esses tipos de acessibilidade? Escreva aqui nos comentários!
Referência: https://guiaderodas.com/conheca-as-diferentes-dimensoes-de-acessibilidade/
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