A deficiência auditiva, os parâmetros de perda auditiva, ou graus de perdas, são diagnósticos decorrentes de avaliação médica, exames audiológicos, com apoio do profissional fonoaudioólogo.
Os exames clínicos, os terapêuticos e outros ligados à área da saúde, definem e quantificam o comprometimento auditivo e estabelecem padrões métricos, objetivos e subjetivos, para classificar a deficiência auditiva.
Já a surdez, é uma outra questão, pois se ajusta a parâmetros sociais, de como o indivíduo lida com sua perda auditiva no mundo em que vive, em seu contexto social, ou seja, o aspecto social é mais valorizado que o biológico.
Diagnóstico
A deficiência auditiva é um déficit auditivo que pode acontecer em qualquer idade da vida – desde bebê, até idosos. Inclusive, existe o teste da orelhinha que deve que ser feito ainda na maternidade, capaz de direcionar para um diagnóstico precoce de uma possível baixa auditiva ou surdez. Caso o resultado seja positivo, será necessário o acompanhado de perto por médico otorrinolaringologista e fonoaudiólogo.
Na deficiência auditiva, que tem várias origens, a pessoa pode usar ou não aparelhos, depende da avaliação médica e terapêutica, além do desejo de cada indivíduo em usá-los. Se o diagnóstico for surdez, a pessoa pode recorrer ao recurso da LIBRAS, que é a língua brasileira de sinais.
Cultura ou identidade surda
A cultura ou identidade surda é um olhar da pessoa surda de sua participação no mundo, com diferentes pessoas e que precisa lidar com isso, utilizando seus recursos próprios, principalmente os visuais e os espaciais para sua comunicação social.
Dentro da perspectiva da cultura surda, a pessoa vive intensamente sua relação com o mundo, vivendo o social, se comunicando, como já dito, muito da maneira visual e espacial e, principalmente, por sinais, no caso do Brasil, pela Libras.
A linguagem é um conjunto de expressões, de manifestações e de comunicação. Para os surdos ou deficientes auditivos, a comunicação pode ser feita, além da Libras, através da expressão com as mãos e expressão facial.
Nesse contexto, o oralismo, que outrora, era uma imposição, acaba sendo hoje, uma opção para se comunicar caso seja o desejo da pessoa com surdez.
Isso se deve inicialmente, o que, no início, chamávamos de comunicação total e hoje, estamos evoluindo, inclusive, com a proposta nacional bilingue (LEI Nº 14.191, de 3 de agosto de 2021). Para as pessoas surdas, a primeira língua, a materna, é a Libras e, depois, a língua portuguesa.
Isso inclui a viabilização da Libras a todos os estudantes brasileiros, desde a educação infantil, até o nível universitário. Estamos evoluindo para isso, o que oferece respeito a todos cidadãos brasileiros: surdos e ouvintes.
Surdez e deficiência auditiva
A pessoa com surdez ou deficiência auditiva leva uma vida normal como qualquer outra pessoa. Frequenta vários ambientes sociais, vai para a escola, constitui família, dirige e trabalha.
Para a escolarização dos surdos, precisamos de intérpretes de Libras, salas de recursos multifuncionais e que o próprio aluno tenha fluência ou conhecimento de Libras. Isso inclui, de acordo com o desenvolvimento do aluno, a aprendizagem da segunda língua, o português, com direito à escrita (letramento) e interpretação. Isso é surdez com respeito e dignidade social.
Quer saber mais sobre o tema?
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Ola amiga tudo bem
Eu sou uma secretária surda
Eu sou muito falar web ajudar
Muito obrigada beijinhos
Olá Mariana, tudo bem?
Se quiser falar com a equipe da Dra Anita Zimmermann, por favor enviar email para anitasdz@gmail.com