Todos temos o direito de viver em sociedade com dignidade. Isso significa que é necessário que aceitemos as diferenças uns dos outros. Precisamos de apoio e incentivo que nos impulsionem para um futuro com autonomia e condições de nos projetamos como seres humanos capazes de realizações diversas.

 

A pessoa com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista, conhecido como TEA, seja criança, jovem ou adulto, precisa de respeito e oportunidades para se desenvolver em suas habilidades, sejam elas escolares, profissionais, emocionais, psicológicas, físicas ou sociais.

 

Inclusão e diversidade na escola e no trabalho

A escola é o primeiro momento do convívio social, logo em seguida da família. A diversidade de pessoas diferentes dos familiares é algo muito lindo no desenvolvimento humano.

 

Desde cedo, quando a criança chega na escola, um novo mundo se abre à sua frente. É preciso muita coragem para deixar os pais irem embora e ficar num espaço novo, com pessoas que nunca viu antes….É um momento único. Inicia-se aí, ganhos e perdas, enfrentamentos sem opção de abandono ou desistência.

 

É assim a situação de qualquer criança, inclusive a que tiver o Transtorno do Espectro Autista. As inseguranças, a sensação de abandono, o medo do desconhecido, a dificuldade de comunicação, são situações de grande desconforto para essa criança.

 

Na escola, tudo e todos, inclusive as crianças, representam grande ansiedade para o novo estudante, que precisa ser recepcionado com carinho, compreensão e profissionalismo. Sim precisa ser recebido por profissionais capacitados a viver a grande composição de diversidade de seus alunos, reconhecendo de que todos são diferentes e que alguns precisam de uma atenção um pouco mais especializada.

 

Com jovens e adultos se passa o mesmo. O jovem com TEA precisa ser compreendido e estimulado a viver com as diferenças de seus colegas. Sim, todos precisam aceitar as diferenças uns dos outros. Incentivar colegas a convidá-lo a participar das atividades sociais, requer apoio de todos os educadores da escola. Além disso, é necessário que todos respeitem o desejo de estar só, muitas vezes, peculiar às pessoas com TEA.

 

No ambiente profissional, a pessoa com Transtorno do Espectro Autista, se respeitada, é capaz de contribuir muito com o desenvolvimento da empresa. Quando bem escolhida a profissão, o adulto consegue fluir em seus compromissos nas equipes de trabalhos, mesmo que prefira desenvolver suas funções de maneira solitária ou isolada.

 

O convívio saudável na diversidade social, é a compreensão e aceitação das diferenças, proporcionando a inclusão social de todos.

 

O acompanhamento terapêutico promove os melhores resultados

Logo ao diagnóstico, o acompanhamento terapêutico deve acontecer o quanto antes.

 

Se for criança, a intervenção precoce, realizada por terapeutas especializados na infância é fundamental para seu desenvolvimento global.

 

É importante que a pessoa com Transtorno do Espectro Autista seja acompanhada por equipe multidisciplinar, desde o médico psiquiatra, o neurologista, incluindo terapeutas como: psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, educador físico e outros.

 

Além disso, esportes e artes podem ser estimulados, não só para a interação e comunicação social, como também, para se sentirem à vontade para se expressarem, se fazerem compreendidos e producentes em seus empreendimentos escolares e/ou profissionais.

 

Conhecer e estudar sobre o Transtorno do Espectro Autista, oportuniza às pessoas o privilégio de viver e conviver com as diferenças de cada um, eliminando situações preconceituosas ou desinformadas, promovendo a inclusão e a evolução de todos.

 

Quer saber mais sobre o tema? Entre em contato conosco através do e-mail contato@anitazimmermann.com.br.

Written by Time Anita Zimmermann

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