Toda pessoa é especial. Algumas precisam de mais atenção e apoio que outras, em suas atividades escolares, em suas convivências sociais. Necessitam da compreensão e aceitação por todos os envolvidos com sua escolaridade.
Nesse sentido, os professores têm se preocupado com a qualidade da aprendizagem de seus alunos, em toda sua amplitude, incluindo relacionamentos sociais, que fazem parte do processo de desenvolvimento educativo do ser humano.
Os alunos que necessitam de atenção especial para estarem e se sentirem incluídos em ambientes escolares, precisam contar com a competência técnica de seus professores, além do apoio de toda comunidade escolar. Isto significa apoio de outros alunos, professores, pais, gestores e outros funcionários.
Algumas situações específicas, como por exemplo o acompanhamento de alunos com alguma deficiência ou necessidade educacional específica, como transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação, ou mesmo alunos de outras nacionalidades ou diferentes culturas, vão exigir qualidade técnica dos profissionais que os acompanham.
Além de aspectos educacionais pedagógicos, podemos considerar que acessibilidade e inclusão caminham de mãos dadas. Não existe inclusão escolar sem que sejam possibilitadas situações acessíveis para que o aluno com necessidades especiais tenha o conforto e o respeito dentro da escola e, com isso, ter condições de receber a educação especializada à qual tem direito legítimo como cidadão.
Alguns estudantes, de acordo com suas necessidades educacionais especiais, necessitam de acompanhamento individual e específico, como por exemplo, crianças com Transtorno do Espectro Autista, conhecido como TEA, crianças deficientes visuais, deficientes auditivas, surdas, altas habilidades, comportamentos agressivos, dentre outras.
O comportamento infantil depende, em sua expressão, da faixa etária da criança. Para o melhor atendimento à infância, é importante que o educador e todos envolvidos com o processo escolar, tenham conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, para que possam compreender as etapas que a criança passa durante seu processo evolutivo.
Algumas crianças, mesmo com deficiências, com transtornos escolares ou psicoemocionais, trabalham tranquilamente em grupos, em equipe com seus colegas e professores na escola.
Claro que muitas vezes se faz necessária a adaptações de materiais, o que pode acontecer de maneira simples, como por exemplo, com o acréscimo de um lápis ergonomicamente adaptado, ou até com algo mais sofisticado, como por exemplo também, a utilização de softwares e equipamentos de informática adaptados, como tabletes, mouses, teclados, ponteiras, entre outros.
Chamamos esse apoio, essa adaptação de materiais, de tecnologia assistiva. Coisas simples podem ser adaptadas para o melhor aproveitamento pedagógico de nossas crianças.
A Tecnologia Assistiva, também conhecida como TA, é um conceito utilizado para nomear apoios e adaptações técnicas para o conforto e melhor qualidade de vida individualmente ou na sociedade em geral. Pode ser desenvolvida tanto na habilitação, na reabilitação, quanto na vida cotidiana, quem dela pode se beneficiar.
Finalmente, de acordo com o que foi descrito até então, nossos alunos com necessidades especiais e com necessidades educacionais especiais, precisam ser considerados e respeitados desde o início de suas vidas acadêmicas, para que se sintam incluídos nesse ambiente social. Isso implica dar a atenção merecida à criança em todo o período da Educação Infantil, com início já no Maternal.
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